Colamos do blog O gajeiro na gavea.
Envia suas forças armadas contra “manteiras” e solidárias para proteger o gram negócio do “Mobile World Congress”, a feira mundial dos telemóveis
Ada Colau para muitas votantes podemitas do estado, vinha sendo o ejemplo da alcaidessa que rachava os moldes do que se pode fazer desde o “Poder”. As suas declaraçons aos média saindo na defessa da gente cultureta criminalizada polo governo central e mesmo promovendo atos culturais rupturistas deu-lhe certa fama de atrevida e de rachar moldes mesmo estando sentada na sua cadeira de mando.
E assim recolho e traduzo do jornal catalá “La Direct” parte da crónica dos sucessos deste domingo que assinou Jesús Rodríguez com fotos de Àngel García e ampliei com a informaçom de Izquierda Diario (autores da 1ª e 4ª foto)
Tudo estava a ponto para o uso da força. Sete furgonas de antidisturbios da Garda Urbana e sete furgons da Brigada Móbil dos Mossos d’Esquadra. Os agentes despregados em cordom a ambos os dous lados de Canaletes e o intendente Jesús Hernando, alto mando da polícia local, coa orde de cargar se se despregavam as mantas solidárias, segundo el mesmo assegurou. A açom organizouse desde o colectivo “Tras la Manta” -por enéssima ocasom nas últimas fins de semana- e o seu objectivo era “vissibilizar e denunciar a persecuçom policial dos vendedores ambulantes”. Pero hoje, um verdadeiro exército policialesperava a partir das cinco da tarde a chegada de vendedores e ativistas. A gram maioría dos agentes nom levavam o número de placa posto na lapela do uniforme -tal e como os obriga a lei- e a sua atitude era ameaçadora desde um primeiro momento. Um avogado tentou a mediaçom pero a medida que se passavam os minutos e chegava mais gente os ánimos íam-se quentando. “Nom podemos aceitar esta situaçom, se aceitamos isto a repressom irá a mais. Temos que fazer fronte”, chamou em voz alta umha mulher, de origem argentina, que nom podia crêr que isto fosse umha orde do governo de Ada Colau. “Isto, isto ordenou-no a alcaidessa, que deam a cara!”, exclamava indignada. “Que subam umha quincena de manteiras e protexerémo-las cos nossos corpos, faremos um cordom para evitar que carguem”, propugera um ativista de “Tras la Manta”. Dito e feito. Desde a boca de Metro de praza Catalunya forom saindo jovens, principalmente senegalesas, paquistanis e suramericanas, co fardo ás costas e despregárono no cham das Ramblas. De maneira instantánea os antidisturbios derom um passo adiante e situárom-se em linha, co objetivo de achegar-se ata as vendedoras. A gente reaçonou e interpuseram entre polícias e manteiros entanto as preto de 300 pessoas entom congregadas berravam e empurravam aos polícias Ramblas abaixo. Tensom crecente.
O cordom policial rompia-se por instantes. Um par de mandos dirigírom-se ao intendente Hernando para expresar-lhe as suas dúvidas sobre a idoneidade do que estavam a fazer. Há que lembrar que o intendente em questom foi imputado em 2014 por presuntas corruptelas no exercício do seu cargo dentro da Garda Urbana, no sumário conhecido como GubLeaks. A continuaçom, Hernando, chamou a um superior e, depois dumha conversaçom telefónica bastante subida de tom recebeu a orde de ir aos poucos Ramblas abaixo, sem fazer uso das porras. A gente celebrou-no levantando os seus braços, e umha vintena mais de vendedores ambulantes aproveitaram para sumar-se ao despregamento de mantas. Antidisturbios da Garda Urbana situárom-se entom por baixo e receberom o reforzo dumha unidade da Brigada Móbil dos Mossos d’Esquadra. Tres furgas da BRIMO ocuparom o paseo peonil e vários agentes baixarom das furgonas escopeta em mão. A atitude ameazante dos polícias conseguiu impedir que a protesta chegara ao Gram Teatro do Liceu, onde o rei Felipe VI, o presidente catalám Carles Puigdemont e a alcaidessa Ada Colau presidiam a recepçom oficial de benvinda aos diretivos do Mobile World Congress.
Durante esta última semana intensificaram-se, por enésima vez desde que Barcelona en Comúacedera ao governo de Barcelona, a campanha de perseguiçom e criminalizaçom contra um dos coletivos mais vulneráveis da sociedade sob o objetivo de “limpar” as ruas da moléstiaque supom a venda ambulante para a celebraçom em Barcelona do Mobile World Congress (MWC) e assim durante estes dias vem sendo habitual atopar-se com unidades da Garda Urbana intimidando e repremindo a manteiros e manteiras. Além de provocar detençons e perseguiçons, ou substraíndo-lhes material de venda a golpe de canhom nas paradas de metro e fazendo redadas e registros dos seus domicílios no báirro do Besòs por presuntos delitos contra a propriedade industrial. Assim este sábado passado dezenas de agentes entraram nas vivendas particulares dalguns manteiros e confiscaram material presuntamente destinado á venda. Segundo denunciam alguns dos afectados, a pressom é tam forte que mesmo“chegaram a impedir a nossa mobilidade, alguns dias nom nos deixam nem entrar ao Metro para deslocar-nos”.
No entanto, nom é, nem muito menos, a primeira ocasión em que Ada Colau e Barcelona en Comú, profundizam neste tipo de campanhas policiais contra manteiros. Desde o vrão passado, o sector de vendedores ambulantes vem sendo perseguido e criminalizado.
Durante estes últimos dias, volve-se a demonstrar a olhos de centos de pessoas que a alcaidessa “do câmbio”, Ada Colau, está atuando, como lhe recriminava um trabalhador de Metro (tamém em greve estes dias): a “puro estilo CiU”.
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